Não há dúvida de que a gestão de uma coleção digital exige um largo
conhecimento sobre as várias ferramentas disponíveis. E, ao dizer “largo”, digo
que devemos saber que existem, ou que sabemos lidar com, mesmo que não o
saibamos em todas as suas potencialidades ou especificidades de funcionamento. Importante é saber gerir esses recursos, apresentá-los ao “público”,
preservar a sua autoria e identidade, inseri-los em contexto educativo,
disponibilizá-los pertinentemente, integrá-los nas tarefas dos utilizadores e,
se possível, uma sugestão que considerei
muito desafiante, constituir uma biblioteca de conteúdos educativos
reutilizáveis.
Quanto mais leio sobre a gestão
das bibliotecas, mais me convenço da grande volta que deve ser dada a todo o
sistema na minha própria biblioteca. Nunca trabalhei na gestão, mas dou conta
de que muitos dos passos requeridos para o fazer são de grande
responsabilidade, tanto para a escola,
como ultimamente, para a comunidade educativa do meio em que se insere e
mesmo do país.
Conhecer,
definir e avaliar a comunidade que a biblioteca serve, analisar o currículo dos
nossos alunos, tentar saber de onde vêm e para onde querem ir. Pesquisar sobre
os recursos que temos disponíveis para satisfazer essas necessidades já avaliadas e decidir da pertinência e
prioritização desses mesmos recursos para o trabalho que queremos implementar. Formar o pessoal ligado a esta
iniciativa. São, de facto, “iniciativas” (e emprego este termo porque sinto
estarmos ainda no início) de grande responsabilidade e determinação.
"Inicia-se
o percurso caminhando por ele". Ross Todd in “O que queremos para o futuro das bibliotecas
escolares /RBE 2011 - Hoje apresento-vos o caminho, o caminho a seguir e
desafio-vos a percorrê-lo.
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